Lucro da Petrobras no 3º trimestre foi de mais de R$ 26 milhões

 

O lucro da Petrobras no terceiro trimestre de 2023 foi de mais de R$ 26 bilhões. O desempenho caiu 42% comparado ao mesmo período do ano passado e 7,5% na comparação com o segundo trimestre deste ano. De acordo com a estatal, o resultado foi impactado pela desvalorização do real frente ao dólar. Já a redução em relação ao trimestre de 2022 se justifica pela queda do petróleo tipo Brent e também pela redução das margens dos derivados no mercado internacional.

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (10), Sérgio Caetano Leite, diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores, destacou que o resultado do terceiro trimestre trouxe recordes e mantém os bons desempenhos apresentados este ano, entre eles o crescimento do Ebtida, o lucro operacional da companhia, que chegou a mais de R$ 66 bilhões, a sexta melhor marca trimestral da história da Petrobras.  

Ainda de acordo com o relatório divulgado pela Petrobras, a dívida bruta da empresa alcançou US$ 61 bilhões, 5% maior que o registrado no trimestre anterior. Segundo Sérgio Caetano Leite, o valor está dentro da margem de controle. 

A Petrobras também anunciou a distribuição de R$ 17,5 bilhões aos acionistas em dividendos e juros sobre capital próprio referentes aos resultados do terceiro trimestre.

Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves

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A partir de janeiro, importação de carros elétricos volta a ser taxada

 

A partir de janeiro de 2024, carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados fora do país voltarão a pagar Imposto de Importação. As alíquotas serão gradualmente recompostas até chegarem a 35% do valor de importação em julho de 2026.

A decisão foi aprovada, nesta sexta-feira (10), pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, com objetivo de desenvolver a cadeia automotiva nacional, acelerando o processo de descarbonização da frota brasileira.

O cronograma de recomposição para carros híbridos é o seguinte:  alíquota do imposto com 12% em janeiro de 2024; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.

Para híbridos plug-in: 12%; 20%; 28% e 35%, nos mesmos períodos. E para os elétricos, 10%, 18%, 25% e 35%, na mesma sequência.

Há ainda os caminhões elétricos, que começarão com taxação de 20% em janeiro do ano que vem e chegarão a 35% já em julho do mesmo ano. Nesse caso, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente.

A portaria com a distribuição de cotas para compras do exterior com isenção será publicada em dezembro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o governo pretende preservar a possibilidade de atendimento a novos importadores, enquanto a indústria nacional de veículos se desenvolve.

Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves

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