A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), disse em Brasília nesta sexta-feira (13) que o governo do estado entrou com uma ação no Supremo Tribunal Fedeal (STF) pedindo para a União fechar temporariamente a fronteira com a Venezuela. A governadora alegou que Roraima não está conseguindo lidar com a quantidade de imigrantes venezuelanos que chega ao estado.
A ação foi protocolada no Supremo nesta tarde. Até as 16h04, o relator do caso ainda não havia sido escolhido pela Corte.
Suely Campos afirmou que não concorda com a atual política da União com relação à entrada de venezuelanos. Ela disse que, por dia, chegam ao estado de 500 a 700 imigrantes da Venezuela.
O país vizinho passa por uma severa crise política, econômica e social. O Brasil tem sido um dos principais destinos de quem deixa a Venezuela em busca de melhores condições de vida.
Além do fechamento temporário da fronteira, a governadora disse que Roraima também pediu no STF mais verbas da União para lidar com os imigrantes. Na ação, o governo do estado afirma que a União tem sido "omissa" na sua função de controlar as fronteiras.
"O estado de Roraima protocolou uma ação civil originária no STF contra a União 'na sua obrigação de fazer', porque a União precisa efetivamente controlar a fronteira no estado de Roraima. Da forma como está sendo feito, nós não concordamos, porque continuamos tendo um grande impacto no fluxo imigratório venezuelano. Com essa facilitação na fronteira feita pela União, está cada dia mais entrando venezuelano. Entram, por dia, de 500 a 700 venezuelanos no estado de Roraima”, disse a governadora.
“Essa ação foi feita no sentido de efetivar o controle da fronteira, [enviar] recursos para o nosso estado e fechar a fronteira temporariamente, porque como podemos deixar entrar mais venezuelanos se nós não podemos organizar os que estão aqui?”, completou Suely Campos.
Na ação, o governo de Roraima alegou que é o estado mais pobre da federação e não tem condições de oferecer serviços obrigatórios, como saúde e educação, diante do "aumento descontrolado do fluxo migratório".
Questionada sobre a iniciativa do governo federal de interiorizar imigrantes venezuelanos, como os cerca de 200 que foram levados em aeronaves da Força Aérea para São Paulo no início deste mês, Suely Campos afirmou que a iniciativa ainda é "lenta".
“A interiorização é lenta, apenas 260 venezuelanos foram levados para São Paulo e Mato Grosso. É preciso que a União tome uma postura mais efetiva em relação à questão migratória em nosso estado”, disse.
A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), disse em Brasília nesta sexta-feira (13) que o governo do estado entrou com uma ação no Supremo Tribunal Fedeal (STF) pedindo para a União fechar temporariamente a fronteira com a Venezuela. A governadora alegou que Roraima não está conseguindo lidar com a quantidade de imigrantes venezuelanos que chega ao estado.
A ação foi protocolada no Supremo nesta tarde. Até as 16h04, o relator do caso ainda não havia sido escolhido pela Corte.
Suely Campos afirmou que não concorda com a atual política da União com relação à entrada de venezuelanos. Ela disse que, por dia, chegam ao estado de 500 a 700 imigrantes da Venezuela.
O país vizinho passa por uma severa crise política, econômica e social. O Brasil tem sido um dos principais destinos de quem deixa a Venezuela em busca de melhores condições de vida.
Além do fechamento temporário da fronteira, a governadora disse que Roraima também pediu no STF mais verbas da União para lidar com os imigrantes. Na ação, o governo do estado afirma que a União tem sido "omissa" na sua função de controlar as fronteiras.
"O estado de Roraima protocolou uma ação civil originária no STF contra a União 'na sua obrigação de fazer', porque a União precisa efetivamente controlar a fronteira no estado de Roraima. Da forma como está sendo feito, nós não concordamos, porque continuamos tendo um grande impacto no fluxo imigratório venezuelano. Com essa facilitação na fronteira feita pela União, está cada dia mais entrando venezuelano. Entram, por dia, de 500 a 700 venezuelanos no estado de Roraima”, disse a governadora.
“Essa ação foi feita no sentido de efetivar o controle da fronteira, [enviar] recursos para o nosso estado e fechar a fronteira temporariamente, porque como podemos deixar entrar mais venezuelanos se nós não podemos organizar os que estão aqui?”, completou Suely Campos.
Na ação, o governo de Roraima alegou que é o estado mais pobre da federação e não tem condições de oferecer serviços obrigatórios, como saúde e educação, diante do "aumento descontrolado do fluxo migratório".
Questionada sobre a iniciativa do governo federal de interiorizar imigrantes venezuelanos, como os cerca de 200 que foram levados em aeronaves da Força Aérea para São Paulo no início deste mês, Suely Campos afirmou que a iniciativa ainda é "lenta".
“A interiorização é lenta, apenas 260 venezuelanos foram levados para São Paulo e Mato Grosso. É preciso que a União tome uma postura mais efetiva em relação à questão migratória em nosso estado”, disse.
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